Tojo-molar
Ulex minor Rothm.
Família: Fabaceae ; Publicação: 1797
Distribuição geográfica: sudoeste da Europa (desde o Reino Unido até ao sudoeste da Península Ibérica) e Macaronésia. Em Portugal está ausente nas regiões mais continentais.
Caducidade: persistente
Altura: até 2 m
Porte: arbusto baixo, verde, aberto, por vezes decumbente com alguns ramos erectos.
Ritidoma: cinzento-acastanhado, escamado. Ramos cobertos por dois tipos de indumento: pêlos compridos e patentes e pêlos curtos e aplicados; espinhos primários até 2 cm, rectos ou um pouco arqueados, iguais ou um pouco maiores que os secundários; espinhos secundários e terciários mais delgados, fasciculados na base do primário, por vezes muito numerosos e densos.
Folhas: reduzidas a filódios primários rígidos, espinescentes, lineares ou linear-triangulares, esparsamente vilosos ou glabrescentes, os secundários quase tão longos como o seu espinho.
Estrutura reprodutiva: bractéolas mais estreitas que o pedicelo, ovado-lanceoladas; cálice até 9,5 mm, com pêlos curtos, esparsos, aplicados; corola igualando ou pouco maior que o cálice, com o estandarte até 10,5 mm, glabro; fruto uma vagem tão comprida como o cálice ou um pouco maior, com 1-4 sementes.
Floração: principalmente entre março e setembro.
Maturação dos frutos: no seguimento da floração
Habitat e ecologia: urzais oligotróficos em solos temporariamente encharcados. Em charnecas, matos, sebes, matagais e terrenos incultos. Habita até aos 900 m de altitude.
Usos e costumes: planta fundamental na alimentação de herbívoros domésticos nas montanhas do Norte e Centro de Portugal; o azoto fixado por esta espécie era, no passado, fundamental para a produtividade dos sistemas tradicionais de agricultura das regiões de clima temperados do Noroeste.
Modos de propagação: (Esta explicação é relativa à espécie Ulex europaeus – tojo-arnal) Por semente: pôr as sementes em água quente, deixar estar durante 24 horas e semear em vasos individuais no final do inverno ou início da primavera. Devem germinar dentro de duas semanas. Deve-se proteger as plantas durante o primeiro inverno e plantá-las nos seus locais definitivos na primavera ou início do verão. As plantas ressentem-se de perturbações nas raízes por isso devem ser transplantadas o mais rápido possível. Por estaca: estacas semi-lenhificadas com 7 cm em julho / agosto. Envase na primavera assim que comecem a enraizar e plante-as no sítio final, o mais breve possível.
Estado de conservação: NE | DD | LC | NT | VU | EN | CR | EW | EX
* NE (Não avaliada), DD (Informação insuficiente), LC (Não preocupante), NT (Quase ameaçada),VU (Vulnerável), EN (Em perigo), CR (Em perigo crítico), EW (Extinta na natureza), EX (Extinta)
Tendência populacional: decrescente | estável | crescente | desconhecida
Nota: Segundo a Lista Vermelha da IUCN. Estado de conservação a nível global. O seu estado e tendência em Portugal pode diferir.
Designação em inglês / espanhol: Dwarf furze / Tojo

Rúben Boas

Rúben Boas

Rúben Boas

Rúben Boas

zona mais adequada à plantação